sábado, 28 de março de 2015

Alguns comentários sobre SobreVidas nº 1

Entre as pessoas que leram o primeiro número de SobreVidas, recebemos dois pareceres que nos agradou bastante e que nos incentiva para produção do número 2, este previsto para maio. Abaixo segue estes dois comentários, o primeiro do amigo João Mário, amigo de longa data e a quem temos grande respeito e consideração. Na sequência, a avaliação e sugestões do amigo Paulino Junior, escritor e autor do livro "Todo Maldito Santo Dia", um bom livro que recomendo aos apreciadores de uma boa, criativa e crítica escrita.

Click na imagem, faça o download da revista/zine SobreVidas nº 1 leia e comente. 

 I - Renato segue abaixo alguns comentários: Eu como grande parte do publico tomava o pessoal do Hip Hop como uns “porras loucos da periferia”. Mas com esta entrevista de Zulu Tiquinho na SobreVidas pude constatar que, de fato são uns “porras loucos”. São loucos pela Arte, pela Literatura, pela Poesia, pela Pintura, pela Arte de Rua e por aí vai ... Estou começando a perceber que a cultura Hip Hop tem muitas semelhanças com o Jazz, nos anos 40, 50, 60 ... com o Rock ‘N Roll nos anos 60, 70, 80, mas me parece que o movimento Punk Rock e o Metal são as derradeiras fases criativas, com garotas e garotos se jogando ainda nesta fogueira. Com o início do Rap movimento dos negros americanos, a coisa parece mudar de figura. Você sabe melhor do que eu que a palavra “Rap” vem de Rhythym And Poetry: Rítimo e Poesia. Como você afirma na resenha do livro de Carlos Eduardo Taddeo Hip Hop é som, fúria, revolta e ... poesia. A analogia que Carlos Eduardo faz das atividades do médico nazista Dr. Joseph Mengele com a “medicina” praticada pelos Doutores Brasileiros pelos SUDs desse Brasil afora é para deixar qualquer um com um mínimo de decência, estarrecido ... Novas inquisições, novas fogueiras . Muto legal mesmo esta entrevista Karine Campanille. Rock pesado e sexualidade: orientação sexual e identidade de gênero, transexualidade ...Eu, como Karine, concordo plenamente com o Transgente: sejamos o que quisermos ... E também é bem legal essa idéia de ultrapassar, ir além, dos anarcos-libertários de carteirinha. Gostei, mesmo, Pela ordem: a entrevista com Karine Campanille, a resenha do livro de Carlos Eduardo Taddeo a entrevista com Zulu Tiquinho. E também, é claro, a entrevista com o Daniel, que conheci pessoalmente. Mas eu não sabia que ele é escritor. E, pela, entrevista quase tenho certeza que será um escritor conhecido no Brasil inteiro. A revista SobreVidas está muito boa mesmo. Em momento algum apela para o popularesco e pelas modinhas intelectuais que atingem muitas publições por aí. Renato, um grande abraço. Com certeza SobreVidas já é um sucesso. Não importa que ainda não tenha milhares e milhares de leitores. O importante é que tenha leitores suficientes para o projeto ser tocado a frente. Tchau, Renato. João Mário Assis Portes – Piracicaba  

II - Renatão, beleza? Parabéns pelo zine! Gostei! Ressaltaria a entrevista com a Karine, principalmente pela maneira que a entrevista foi conduzida, ajudando a esclarecer sobre identidades de gênero e orientações sexuais.
Sugestão: convide pessoas da academia para enviar breves artigos sobre suas pesquisas (desde que sejam pertinentes ao teor do zine), pois daria mais densidade à proposta de informativo.
Precisando de alguma coisa, tâmos aí!
Abração!
P.S. Ah, sim, gostei da sua resenha também (resenhas, aliás, é bom manter) e do conto do Daniel - Conto e poesia sempre!

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